NOSSAS REDES SOCIAS

Saúde

Escoliose pode atingir desde crianças a idosos

Publicado

em

Durante a infância, os pais devem observar a postura dos filhos

Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a escoliose afeta 2% da população. Números do ano passado da entidade apontam que, no Brasil, há mais de 6 milhões de pessoas com esse diagnóstico. O neurocirurgião Jamil Farhat Neto (CRM-SP 141.252 e RQE 74.302) esclarece que a escoliose é uma curvatura anormal da coluna vertebral, que pode se apresentar em forma de “C” ou “S”. “É uma condição que pode afetar tanto crianças quanto adultos, causando uma assimetria na postura, desconforto ou dor. Ela pode ser percebida pela diferença na altura dos ombros e do quadril”, afirma.

O especialista diz que as causas podem variar, e em muitos casos, a escoliose é idiopática, ou seja, o motivo exato não é conhecido. Porém, outras formas desse problema podem ser provocadas por tumores, condições neuromusculares, como paralisia cerebral ou ainda por deformidades congênitas e degeneração dos discos vertebrais em adultos.

Jamil pontua que os sintomas incluem a inclinação do tronco para um dos lados, um ombro ou quadril mais alto que o outro, dor nas costas e dificuldades respiratórias em casos mais graves. O especialista lembra que a escoliose pode ser considerada um problema silencioso em seus estágios iniciais, porque muitas vezes não causa dor imediata e pode passar despercebida até que a curvatura esteja mais pronunciada.

Dr. Jamil Farhat Neto - Foto divulgação

Dr. Jamil Farhat Neto – Foto divulgação

Genética e tratamento

De acordo com o neurocirurgião, a genética pode influenciar, especialmente na forma idiopática. Ele comenta que, se um parente próximo tem escoliose, existe a chance maior de os outros membros da família também desenvolverem a condição. Já o tratamento da escoliose depende do grau de curvatura e da idade do paciente. Em casos leves, a observação e o uso de coletes podem ser suficientes. Em outros mais graves, quando a curvatura progride, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica. “Contamos com técnicas minimamente invasivas que permitem corrigir a curvatura da coluna com menor impacto e um tempo de recuperação mais rápido”, conclui.

Continue lendo

Bombou na Semana