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Saúde

Conheça os tipos de zumbido

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Especialista diz que caracterizar o zumbido é fundamental para o entendimento e tratamento personalizado 

A otorrinolaringologista Tanit Sanchez (CRM-SP 69.992), médica e docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), comenta que o zumbido no ouvido é um sintoma difícil de descrever por dois motivos: o primeiro é a subjetividade da experiência, pois o zumbido é uma percepção sonora sem fonte externa correspondente, cada indivíduo experimenta e interpreta o som de maneira única. Já o segundo inclui a variabilidade do som em frequência e intensidade ao longo do tempo, além de fatores como estresse, alimentação e dores.

Segundo a especialista, para auxiliar o paciente a descobrir o tipo de zumbido e ele conseguir relatá-lo ao especialista durante a consulta, a melhor maneira é compará-lo aos sons familiares — por exemplo, ruídos que lembram um apito, cigarra, chiado, grilo, coração pulsando, TV fora do ar, entre outros. Além disso, Tanit conta que é útil fazer a comparação com aplicativos de simulação de zumbido.

A médica aponta que os tipos de zumbido podem ser categorizados com base em várias características. São eles:

Tonalidade: tonal (como apito ou assobio); não tonal (como chiado, cachoeira ou estática) ou musical (raro, com percepção de melodias ou músicas).

Duração: agudo (até 3 meses) ou crônico (dura mais de 3 meses).

Localização: unilateral, bilateral ou na cabeça.

Dra. Tanit Ganz Sanchez - Foto divulgação

Dra. Tanit Ganz Sanchez – Foto divulgação

Tratamento

Tanit lembra que se o paciente consegue identificar o tipo de zumbido, essa informação ajuda no diagnóstico e a direcionar o tratamento. A médica explica que o zumbido agudo pode responder melhor a medicamentos, enquanto o zumbido crônico pode responder pior. Já o zumbido pulsátil pode indicar problemas vasculares ou musculares, e o zumbido unilateral pode sugerir doenças do ouvido interno ou, mais raramente, tumores que precisam ser investigados mais profundamente. “Zumbido flutuante pode estar associado à síndrome de Ménière e mudanças no tipo de zumbido podem indicar soma de fatores causais envolvidos”, finaliza.

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