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Qualidade do sono é essencial para podermos ter disposição nas atividades diárias

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Médica comenta que o sono está relacionado a diversas funções, não sendo apenas um momento de quietude

O ciclo circadiano é o ritmo natural do próprio corpo, que dura cerca de 24 horas, regulando as principais atividades como processos biológicos e metabolismo. A neurologista Ana Carolina Dias Gomes, especialista em Medicina do Sono pelo Instituto do Sono, diz que a vigília e o sono seguem um ritmo, assim como outros eventos fisiológicos no nosso corpo que se repetem diariamente (por exemplo, a secreção de melatonina, cortisol e a temperatura corporal).

Segundo a médica, o cronotipo é a preferência individual dos horários de dormir e acordar, influenciado pela genética, pelo meio ambiente, fase da vida e de alterações no próprio organismo. “Podemos ter tendência a dormir e acordar mais cedo (matutinos) ou o contrário (vespertinos). Mas em algumas fases da vida, a maioria terá uma tendência mais vespertina, como na adolescência, ou mais matutina (idosos)”, esclarece.

Dra. Ana Carolina Dias Gomes - Foto divulgação

Dra. Ana Carolina Dias Gomes – Foto divulgação

Quantas horas é preciso dormir?

Criada pela National Sleep Foundation (Fundação Nacional do Sono) dos Estados Unidos, a tabela a seguir indica períodos de sono médios para cada faixa etária: recém-nascido (até 3 meses) de 14 a 17 horas por dia; bebê (4 – 11 meses) de 12 a 15 horas por dia; primeira infância (1 – 2 anos) de 11 a 14 horas por dia; idade pré-escolar (3 – 5 anos) de 10 a 13 horas por dia; idade escolar (6 – 13 anos) de 9 a 11 horas por dia; adolescentes (14 – 17 anos) de 8 a 10 horas por dia; jovem adulto (18 – 25 anos) de 7 a 9 horas por dia; adulto (26 – 64 anos) de 7 a 9 horas por dia; idoso (a partir de 65 anos) de 7 a 8 horas por dia.

De acordo com a neurologista, demonstramos tendências individuais à duração do sono suficiente, isso quer dizer, para nos sentirmos descansados. Ela explica que algumas pessoas dormem menos de 5 horas e se sentem bem (dormidores curtos). Outras necessitam mais de 9 horas (dormidores longos). “Existem consequências para quem dorme menos do que deveria. Hoje em dia, já sabemos que o sistema imunológico fica comprometido, a parte endocrinológica também — controle da glicemia, apetite e até a parte sexual —, além da regulação do humor e da preciosa cognição (sim, a memória é afetada). Além disso, andar com sono aumenta muito o risco de acidentes”, alerta.

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