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Saúde

Entenda a importância da vitamina D para a saúde

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Especialista diz que estilo de vida moderno contribuiu bastante para a deficiência de vitamina D, como, por exemplo, trabalho em home office e ambientes fechados, dieta inadequada; obesidade; medo do câncer de pele; proteção solar exagerada

Segundo a médica Flávia Cohen, a deficiência de vitamina D pode ter diversos impactos negativos no corpo humano, pois desempenha um papel crucial na saúde óssea, imunidade e outras funções biológicas. A falta dela provoca problemas cardiovasculares, cognitivos, na saúde dental, nos ossos, imunidade comprometida, dor e fraqueza muscular, distúrbios do humor.

Benefícios

A médica cita os principais benefícios na saúde óssea; absorção de cálcio; mineralização óssea e prevenção da osteoporose; função imunológica; regulação do sistema imunológico; redução de infecções; saúde muscular; força muscular e função neuromuscular; saúde cardiovascular; manutenção da pressão arterial e melhora da função cardíaca; saúde mental; melhora do humor e da depressão assim como a manutenção da função cognitiva; prevenção de doenças crônicas; autoimunes; câncer; saúde dental; dentes fortes e prevenção de cáries.

Valores ideais de vitamina D

Flávia comenta que os valores no sangue podem variar conforme as diferentes recomendações médicas e diretrizes, mas, em geral, existem intervalos aceitos para as diferentes faixas etárias. “Os níveis são medidos em nanogramas por mililitro (ng/mL) de  25-hidroxivitamina D [25(OH)D], que é a forma circulante da vitamina D no sangue”, explica. A médica mostra os valores de referências para crianças, adultos e idosos:

Crianças (até 18 anos)

Níveis suficientes: 20-50 ng/mL Insuficiência: 12-20 ng/mL Deficiência: Menos de 12 ng/mL Adultos (19-64 anos)

Níveis suficientes: 20-50 ng/mL Insuficiência: 12-20 ng/mL

Deficiência: Menos de 12 ng/mL Idosos (65 anos e mais) Níveis suficientes: 20-50 ng/mL Insuficiência: 12-20 ng/mL Deficiência: Menos de 12 ng/mL

Médica Flávia Cohen - Foto divulgação

Médica Flávia Cohen – Foto divulgação

Cohen esclarece que alguns especialistas sugerem que níveis entre 30-50 ng/mL podem ser benéficos para a saúde óssea e imunológica. No entanto, embora valores acima de 50 ng/mL sejam considerados seguros, níveis superiores a 100 ng/mL podem ser tóxicos e causar hipercalcemia, podendo levar a complicações graves, como problemas renais e cardíacos. “As necessidades de vitamina D podem variar dependendo de fatores como cor da pele, exposição ao sol, localização geográfica, dieta e condições de saúde preexistentes”, ressalta.

Suplementação

De acordo com Flávia, a suplementação de vitamina D pode trazer benefícios para pessoas com deficiência ou risco de deficiência, mas é importante tomar alguns cuidados, já que nem todas as pessoas precisam suplementar.

A necessidade varia com base em fatores individuais, incluindo idade, exposição ao sol, dieta e condições de saúde. “Consulte um médico antes de iniciar a suplementação para avaliar os níveis de vitamina D através de um exame de sangue (25-hidroxivitamina D). Ele pode fornecer recomendações personalizadas com base nos níveis atuais de vitamina D, idade, histórico médico e outras condições. Deverá ser avaliado também os resultados do PTH, cálcio e fósforo”, orienta.

Exposição ao Sol

A médica conta que o tempo indicado é aproximadamente entre 10 e 30 minutos, de duas a três vezes por semana. “É suficiente para a maioria das pessoas produzir níveis adequados de vitamina D”, reforça. Flávia lembra que as áreas do corpo expostas ao sol são rosto, braços, pernas e costas, sem protetor solar, durante o tempo recomendado.

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